Amor-Perfeito

"Eu me deito e durmo; acordo, porque o Senhor me sustenta" – Salmo 3: 5.

1 Coríntios 10: 12.

* 1mVersículo 1aVerdade *

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuida para que não caia” – 1 Co. 10: 12.

Ser cristão não é fácil. Sempre há um confronto de forças, acima de nossas forças, com o qual devemos lidar diariamente e em todo o tempo. Nenhum extremo é sadio, ou mesmo recomendado, ou ideal. A humildade é o melhor estado. O equilíbrio é a melhor situação. Meio-termo, e pronto.

O Livro de Provérbios nos dá bom norte nesse sentido. Por primeiro, em mais de um verso, com autoria atribuída a Salomão, Rei de Israel, encontramos o ensinamento de que “a humildade precede a honra” (Provérbios 15: 33; 18: 12). Ao menos a verdadeira honra, aquela que vem de Deus. Alguém quer ser honrado pelo Pai? Comece a busca, pois, sendo humilde em seus atos, condutas e maneira de ser.

Depois do sábio conselho sobre a humildade e a honra, o Livro de Provérbios nos ensina sobre o equilíbrio, e nosso estado de espírito em relação a isso. De acordo com a Palavra de Deus, desta feita escrito por certo Agur, filho de Jaqué de Massá (Provérbios 30: 1), diz ele em petição a Deus: “Duas coisas te peço, ó Senhor; não as negues a mim, antes que eu morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mas dá-me só o pão que me é necessário, para que de farto eu não te negue, e diga: Quem é o Senhor? ou empobrecendo, não venha a furtar, e profane o nome de Deus” (Provérbios 30: 7 a 9). Tal conceito é bastante abrangente, se aplica a todas as áreas da vida, e se presta a praticamente todas as situações possíveis e imagináveis.

Assim, dependendo de onde e como estamos, há susceptibilidade de incorrermos em erro de cogitarmos a situação de “estarmos por demais de pé”. Trata-se de “sentimento de superioridade”, de arrogância e soberba, de insistir sempre em “ter razão” em detrimento de outra opinião, ou de ser “o dono da verdade”, de estar/andar muito “seguro de si”, de não dar a devida importância para a fragilidade da vida, de deixar de ter consciência da finitude humana, de pensar que não depende de Deus etc. “Aquele que ‘pensa’ estar em pé, veja que não caia”, é situação que, se não observada, pode levar a pessoa a se comportar como o fariseu diante do publicano (Lucas 18: 9 a 14), e daí para a ruína completa, o caminho é curto. Evitemos, pois, os “tombos” da vida. Fugindo dos extremos, com humildade, equilíbrio e auxílio do Senhor, mantenhamos nossos corações “alinhados” com o do publicano, acima mencionado. Desta forma, em Jesus, sairemos justificados.

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1 comentário

  1. Juliane

    Amém.

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